Deixando a alma se lavar.
Chorar, chorar e chorar: é tudo o que eu mais tenho feito nos últimos dias. Chorando assistindo “Desafiando Gigantes” de novo, chorando por amigos perdidos, chorando por discussões, chorando por confusões da minha cabeça, chorando por ter tirado uma nota linda na última prova de Trigonometria, chorando por medo de vir a decepcionar pessoas, chorando de rir lembrando da última aula de Espanhol, enfim. Chorando tanto que notei meus olhos mais abertos e mais brilhantes quando me olhei hoje cedo no espelho do quarto de visitas daqui de casa.
Disseram que “os olhos são a janela da alma”. Assim, tenho para mim que minha alma está tão límpida e transparente que só precisaria de uma outra “lavagem” como essa que teve no ano que vem, em meados de fevereiro. Mas, como eu não gosto de esperar muito, minha alma poderá até sumir de tão clara, pois a lavagem parece estar a caminho nesse exato momento.
Não que isso seja algo ruim. Nunca vejo um choro insano ou um princípio de lágrimas na face serem como coisas ruins que podem me ferir brutamente de alguma forma.
Chorar também soa clichê, sei lá. Parece algo que vem, vai e volta do nada, como aquela vontade de comer doce no meio da noite ou de rir na hora de uma prova. Só que chorar faz parte. Depois de chorar meus cílios crescem, meus olhos ficam mais reluzentes, maiores. E eu acho até que fico mais bonita, por fora e - principalmente - por dentro. Por
Bruna de Freitas
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008 // 11:39
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thaís sencioles; segundo ano do ensino médio; etec carlos de campos; aluna de modelagem de vestuário
? açúcar; andar
na chuva; pôr-do-sol no verão; tecnologia; coca-cola; calcinha&sutiã; dormir; orelha furada; cabelo; conversa; piada idiota;
amizade sincera; reflexões; today's fortune; esmaltes exóticos; nailarts; estética; CAPRICHO; le petit prince; música ruim; música fútil; música de conteúdo; música boa; música;
? hipocrisia; esperar; egocentrismo e só.
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